Revista Galwan 2020
e mitigamos maiores prejuízos no andamento das obras. Com isso, conseguimos dar segu- rança sanitária aos trabalhadores, preservar empregos e manter os lançamentos, apenas alterando o cronograma devido a atrasos em documentos por causa do momento. QUE LIÇÕES A GALWAN TIRA DESSE MOMENTO? – Vou colocar uma visão muito importante que não vem só dessa crise. Primeiro: a importância da solidariedade. Tivemos oportunidade de ver pessoas na Galwan com um potencial solidário fora do comum, para tudo. Buscando solucionar as coisas pensando na pessoa e não pensando no negócio. Isso foi importante. Não chega a ser uma lição, mas eu vi dentro da Galwan muitas pessoas arregaçando as mangas e demons- trando uma defesa contundente em relação à proteção da vida dos empregados. Também houve um cuidado com as pessoas dos grupos de risco. Os mais novos pediram para os mais velhos ficarem em casa e se com- prometeram com o trabalho. Isso aconteceu nas obras, na Galwan Imobiliária e até comi- go, que tenho 66 anos. As pessoas da Galwan não me deixaram ir trabalhar. Eu poderia, em um olhar pessimista, pensar que as queriam me ver longe, mas o que senti foi o contrário, um carinho, uma coisa assim. O mesmo cari- nho e preocupação que minha esposa e meus filhos tiveram comigo. Isso foi muito legal, muito gratificante. E essa solidariedade interna incluía tanto os funcionários das obras como pessoas da própria diretoria. Empresas são pessoas. JÁ ESTÁ HAVENDO UMA MUDANÇA DE COMPORTAMENTO DE QUEM BUSCA UM IMÓVEL PARA MORAR? – As pessoas ficaram isoladas e passaram a perceber o valor da própria casa, os cuida- dos e as necessidades. Muitos estão buscando projetos para reformas e adequações. Outros, INSTITUCIONAL mais radicais, chegaram à conclusão que era hora de buscar um outro imóvel, mais novo, ou maior, ou com outras características. Numa situação dessa de pandemia, as pes- soas querem um refúgio. Isso aumentou muito a procura por lotes, por casas, inclusive nas montanhas capixabas. Foi onde o mercado imobiliário mais valorizou. Há uma mudança de comportamento das pessoas em relação ao que querem para si. As empresas têm que estar antenadas nisso. O QUE A GALWAN ESTUDA FAZER PARA ATENDER ESSA DEMANDA? – Percebemos uma demanda muito grande so- bre os lotes do Riviera (Riviera Park Residence, na Barra do Jucu). As pessoas queriam comprar os lotes, mas se a Galwan construísse a casa. Colocamos então mais um serviço no car- dápio. É como se fosse um condomínio de um único con- dômino, com projeto e espe- cificações. A pessoa compra o lote e já tem a garantia que a Galwan vai construir a casa para ele dentro do que foi proje- tado. Há também demanda por apartamentos novos. Nossos lançamentos estão mantidos e são promissores. Além disso, continuamos recebendo ofertas de terre- nos. A Galwan é muito crite- riosa com relação aos ter- renos, principalmente com a localização e o aprovei- tamento que se pode dar ao terreno. Continuamos abertos a recepcionar novos negócios. Lógico que tudo dentro de um cronograma. “Empresas SÃO PESSOAS” A solidariedade dentro da Galwan e o empenho para proteger os trabalhadores do vírus e não demitir ninguém foi fundamental para minimizar os impactos da crise e dar sequência a obras e lançamentos. Nessa entrevista, o presidente da Galwan, José Luís Galvêas Loureiro, fala das ações de combate ao COVID-19, do mercado imobiliário, da mudança de comportamento do consumidor e das lições da pandemia. A PANDEMIA MUDOU OS PLANOS DE MUITAS EMPRESAS. QUE MUDANÇAS OCORRERAM NA GALWAN? – Agimos rápido para preservar a saúde dos empregados, colocando o pessoal do escritó- rio em home-office e dando férias coletivas nas obras, já que a construção civil ficou fora da quarentena e não estávamos estruturados. Du- rante os 20 dias de férias, nos antecipamos até mesmo às decisões do Ministério do Trabalho Luciana Coelho INSTITUCIONAL 130 • R e v i s t a G a l w a n R e v i s t a G a l w a n • 131
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